quinta-feira, 17 de maio de 2007

A IRA

A IRA

Graça e paz vos sejam multiplicadas amados. Hoje o assunto abordado é a “Ira”. Lógico que para entendermos melhor esse sentimento, precisamos saber a sua definição. A “ira” é o desejo ardente de corrigir, atacar ou destruir algo(ou alguém) que nos incomoda ou nos ameaça.

E por que nos iramos?

1) Experimentamos injustiça: Nós, ou outra pessoa com quem nos identificamos, somos roubados de algum direito ou atacados injustamente.

2) Sentimos estresse: Nosso cansaço ou estafa nos deixa muito sensível a qualquer coisa, sem recursos emocionais para lidar com as coisas normais da vida.

3) Somos atacados: Satanás quer nos destruir, atacando-nos ou usando outras pessoas para esse fim.

4) Mexem com nossas feridas: Acontecimentos aparentemente insignificantes, mas que para nós têm um significado especial nos leva a sentir uma grande dor, profunda e às vezes explosiva.

Vale lembrar que muitas vezes nos iramos inclusive contra Deus e contra nós mesmos. Queremos que Deus faça aquilo que queremos e não que Ele exerça a sua autoridade em nossas vidas. Essa cobrança infundada desperta em nós a Ira, tendo muitas das vezes como último estágio, o próprio suicídio. Quem nunca viu uma pessoa extremamente irada dizer: Deus não me ama, Ele se esqueceu de mim, eu quero morrer. Irados e desprovidos do nosso escudo que é a fé, somos alvo fácil nas mãos de satanás.

Um das características mais marcantes de uma pessoa irada, sem dúvida alguma é a violência. A violência é a manifestação mais óbvia de ira reprimida. Nesse estágio, a ira já encontrou um espaço para morar no coração e como a pressão de um vulcão ela estoura em determinado momento causando estragos por toda parte. Pode ser violência física; pode ser violência verbal ou até mesmo violência interiorizada, em que a pessoa rejeita a si mesma, menosprezando-se ou até tendo problemas físicos cuja raiz é emocional.

Em Efésios 4: 31 a Palavra de Deus nos diz: “Deixem de ser mesquinhos, irados e mal-humorados. As contendas, as palavras ásperas e a antipatia pelos outros não devem ter lugar na vida de vocês”. E continua Ef 4:32 “Em vez disso, sejam bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-se mutuamente, tal como Deus os perdoou por vocês pertencerem a Cristo”.

Em Cristo,
Anderson Vieira

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