quinta-feira, 30 de outubro de 2008

JEJUM – Parte II

A paz de Cristo. Continuo com o estudo acerca do jejum. Nesta segunda parte quero com base nas Escrituras Sagradas abordar o jejum que agrada ao SENHOR e o que desagrada. Comecemos pelo jejum que não vem do coração de Deus.
a) Jejum que desagrada ao PAI – No livro de Zacarias, o SENHOR pergunta ao povo e aos sacerdotes se eles estavam jejuando para ELE ou por outro motivo। Depois o SENHOR mostra a razão de sua pergunta e indignação para com o povo dizendo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Administrem a verdadeira justiça, mostrem misericórdia e compaixão uns para com os outros. Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldades uns contra os outros”. (Zc 7:5-6;9-10) – Definitivamente Deus estava insatisfeito com o jejum da nação eleita, também pudera, de que adiantava jejuar e permanecer com as mesmas atitudes reprováveis como as de maltratar as pessoas, discutir, agredir, ser hipócrita, reclamar e abandonar os mandamentos. Depois de praticar tudo isso o povo jejuava no intuito de chantagear a Deus. Em situação semelhante no livro do profeta messiânico, Deus disse: “Não esperem que seus clamores sejam ouvidos”. (Is 58:1-5) – ou seja, O SENHOR declarou que no dia do jejum os israelitas faziam o que queriam e seu jejum terminava em socos brutais. Depois eles clamavam e esperavam ser respondidos. Mas Deus conhecia o intento dos seus corações. Jejum que não se desdobra em atitudes aprovadas por Deus não possui valor algum. Por isso que o profeta Samuel declarou: “Acaso tem o SENHOR tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra?” (I Sm 15:22)

b) Jejum que alegra o coração de Deus – Mais que abster-se de alimentos, o jejum é um estilo de vida। E no livro do profeta Isaías Deus deixa isso claro: “Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”. (Is 58:5-10) Aleluia! Glória ao Pai celeste! Jesus também aborda o jejum e dá a receita: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”. (Mt 6:16-18)

Que ofereçamos a Deus o jejum que ELE espera de nós.
Em Cristo,
Anderson Vieira