quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cristianismo sem Cruz

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, SENÃO NA CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”.
(Gl 6.14 – grifo meu / Bíblia Shedd)

A paz de Cristo. O cristianismo genuíno anuncia Cristo crucificado e sua obra de redenção consumada na cruz. É fato que a cruz de Cristo é um tema central para o cristianismo, porém, está esquecida para muitos. Não acredita? Procure encontrar livros, músicas, artigos, sermões e pregações com a abordagem da cruz, é certo que encontrará alguma coisa com bastante dificuldade. O mesmo não acontece em relação às mensagens da teologia humanista/triunfalista e da prosperidade, cujos conteúdos são inesgotáveis.

Compreender o poder e a importância da cruz de Cristo é o que garante um evangelho transcendental. É impossível que um cristão convertido olhe para o que Jesus Cristo experimentou naquela cruz fincada no Gólgota com desprezo. A. W. Tozer disse que a cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens. A própria Igreja é chamada para anunciar a mensagem da cruz. O Dr. Jhon Stott declara que “na teologia histórica cristã, a morte de Cristo é o ponto central da história; para aí todas as estradas do passado convergem; e daí saem todas as estradas do futuro”.

O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Deus provou o seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Que amor magnífico. Conhecer a Deus pela cruz é conhecer o amor incomensurável do Pai.

Agora entendo porque Paulo disse que a palavra da cruz é loucura. Como um blogueiro declarou dias atrás no twitter: “Cristianismo se exerce em cruz: Na vertical, amai o Pai sobre todas as coisas e na horizontal, a seu irmão como a ti mesmo”.

Cristianismo sem cruz é como fogueira de jornal, não se sustenta, logo se apaga.

No amor de Cristo,
Anderson Vieira