sábado, 9 de janeiro de 2010

Os passos de Jesus no relacionamento com as pessoas

A paz de Cristo. O homem é um ser social e tem inclinação natural a pertencer a um determinado grupo social. É fato que nunca na história da humanidade se viu tantas pessoas vivendo enclausuradas. Parece-me que não há mais prazer no relacionamento com o próximo, no conversar com alguém, e não estou falando de conversar pelo MSN ou mandar scraps pelo Orkut, estou me referindo ao sentar-se frente a frente, ouvir e ser ouvido. E até mesmo dentro das igrejas é possível perceber esse esfriamento na relação de amizades. Muitos se relacionam apenas se houver o fator chamado “conveniência”.

Mas glória a Deus que quando olho para a Bíblia Sagrada e para Jesus, vejo algo totalmente diferente do que acontece hoje no que tange a tratar e se relacionar com pessoas. Jesus não estava preocupado com a aparência do homem, nem tampouco com a sua conta bancária, nem se determinada pessoa depositava grandes ofertas no templo. Jesus se relacionava com pessoas não por interesse, mas por que às amava. Não importava se era um discípulo que reclinava a cabeça em seu peito ou se era uma mulher flagrada em adultério. Jesus não olhava de cima para baixo para absolutamente ninguém. Não era um acusador. Era o bom pastor.

O escritor Paulo Brabo, em seu livro “Em 6 passos o que Jesus faria”, página 12, faz uma citação que parece escandalizadora, mas que é a pura verdade e tem respaldo bíblico:

“ (...) Jesus, que comia com estelionatários, bebia com agiotas e era amigão de prostitutas, tolerava aparentemente tudo em todos. “Eu não condeno você”, ele ousou blasfemar aos ouvidos da mulher adúltera. O rabi puxava conversa com divorciadas promíscuas, pousava sua mão sobre leprosos de que todos desviavam o olhar e dormia nas camas rendadas de inimigos do povo. O sujeito conseguiu o feito inédito de sustentar a fama de homem de Deus ao mesmo tempo que abraçava os puxadores de fumo, traficantes, travestis e aidéticos do seu tempo (...)”

Creio que Jesus não apenas quer que nos relacionemos melhor como corpo bem ajustado que devemos ser, como também que estendamos a mão para pessoas que carecem ser amadas, ser aceitas. Experimente deixar o aconchego do seu lar e da igreja, e visite um albergue, um asilo, um presídio ou um hospital e verás como as pessoas tem carência de relacionar-se, de receber um abraço, uma palavra amiga.

Olhemos para Jesus, o maior exemplo em relacionamentos.
Em Cristo,
Anderson Vieira