quinta-feira, 31 de maio de 2012



Esboço Sermão “Cheios do Espírito Santo. Cheios de Amor”

Referência: João 13.34-35 (ACF)


INTRODUÇÃO

A paz de Cristo. Enquanto o mundo que jaz no maligno imprime a marca da indiferença quanto às necessidades do próximo, a capacidade de não se abalar com a desgraça alheia, de não se sentir culpado em relação ao caos moral, social, ético e religioso, o cristianismo nada contra essa ideologia diabólica e defende que a maturidade da existência humana está justamente na capacidade de importar-se, de deixar-se abalar, de deixar-se demover, de ter o coração revolto dentro de si, de não ser indiferente, de expressar humanidade e amar ao próximo como a si mesmo.

O apóstolo Paulo escreveu à Igreja de Corinto um capítulo inteiro falando sobre o "amor". Depois na sua carta à Igreja da Galácia, ao falar do fruto do Espírito, o primeiro (gomo desse fruto) da sua lista é o "amor". Paulo sabia da importância desse amor, até porque ele havia experimentado o amor incondicional da parte de Jesus Cristo.

John Stott afirmou: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade”.

Já o Pr. David Wilkerson disse: “O amor não é uma coisa que se sente. É uma coisa que se faz”.

O maior testemunho do cristianismo perante um mundo cada vez mais incrédulo é o amor. O apóstolo João em sua primeira epístola é catedrático em dizer que quem não ama não conhece a Deus. (1 Jo 4.8a)

Entendo, olhando para a Escritura, que um cristão maduro e cheio do Espírito Santo será inevitavelmente uma pessoa cheia de amor. Até porque o apóstolo Paulo declara aos romanos que o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. (Rm 5.5)

DESENVOLVIMENTO

Após a última ceia com os apóstolos, o Senhor Jesus se dirigiu a eles e proferiu as seguintes palavras: “34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”

1-    Vimos que o amor é um mandamento (v. 34);
2-    O modelo de amor é Jesus Cristo (v. 34b);
3-    Os discípulos devem amar-se uns aos outros (v. 34b);
4-    Amando-se uns aos outros, os discípulos de Cristo expressam uma identidade junto ao meio social em que estão inseridos (v.35).

Em suma, o amor é a marca indispensável do cristão.

O pastor escocês William Barclay afirmou: “Os homens podem ser ganhos muito mais se os amarmos para levá-los ao céu do que se os ameaçarmos para que escapem do inferno”.

Devemos amar, afinal de contas:
a)    Deus é amor. (1 Jo 4.8)
b)    Jesus Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós. (Ef 5.2)
c)    O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. (Rm 5.5)

CONCLUSÃO

“O homem que ama a Deus, ama o homem a quem Deus ama”. As pessoas que ainda não se renderam totalmente a Cristo têm olhado para nós, e visto o amor em nossas vidas, de modo que estão sendo atraídas a nós, e consequentemente ao Evangelho? Se nós estamos cheios do Espírito Santo. Estamos cheios de amor, e nossas atitudes serão pautadas nesse mandamento.

Em Cristo,
Sem. Anderson Vieira