segunda-feira, 1 de abril de 2013

Conquistando o favor de Deus


Referência Lucas 18.1-8

I - INTRODUÇÃO

Nesta parábola encontramos estímulo para buscar a Deus de forma perseverante, com a certeza de que seremos ouvidos. Jesus nos apresenta uma situação totalmente adversa para uma viúva sob todos os aspectos, superada, porém, pela sua persistência. Vejamos o nível de dificuldade que a viúva enfrentou e comparemos com nossos possíveis desafios. Se ela prevaleceu e conquistou o favor de Deus, nós também iremos prevalecer.

II – DESENVOLVIMENTO

1. A mulher era viúvaLucas 18:3a

a) Jesus escolheu o tipo de pessoa que representa fragilidade.


b) Sozinha, sem alguém para defendê-la, a viúva levava grande desvantagem na luta pela conquista de qualquer coisa.

c) Sua condição de viuvez não foi mais forte do que o seu espírito persistente. Ela se fortaleceu através da sua determinação de atingir um alvo e foi bem-sucedida.

d) Ela alcançou o que queria por meio de sua persistência.  A nossa batalha é espiritual e não material. Precisamos prevalecer a despeito de nossas fraquezas.

e) Se na sua vida de oração você tem de lutar contra situações que lhe fazem sentir-se frágil, fortaleça-se nas promessas de Deus seguindo o exemplo dessa mulher, e prevaleça mesmo assim.

2. Ela Tinha Um Adversário – Lucas 18:3b

a) Ela buscava ajuda persistentemente porque tinha um adversário.

b) Havia uma causa a ser julgada e uma resistência a ser vencida. Já não bastavam as dificuldades normais do dia-a-dia sendo uma viúva, havia um agravante relacionado à realidade de um adversário. E assim é na nossa vida, os problemas são covardes e nunca vêm sozinhos.

c) A presença de um inimigo não a intimidou na sua luta persistente. Assim como a viúva possuía um adversário, nós também precisamos enfrentar corajosamente as situações que nos são contrárias. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” - (João 16:33).

3. Ela estava diante de um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens – Lucas 18:2

a) Viúva e lutando contra alguém aparentemente mais poderoso, ela decide buscar ajuda. Reconhecer que precisa de ajuda é fundamental em meio aos embates da vida.

b) Ela recorre à justiça, mas depara-se com alguém sem temor a Deus, e, consequentemente, sem amor ao próximo. Aquele juiz não conhecia a compaixão divina que leva as pessoas a se inclinarem em favor dos outros. Sem o temor a Deus, ele também não estava preocupado em fazer qualquer coisa pela viúva.

c) A dureza de coração daquele juiz e a sua falta de compaixão pelas pessoas, não foram fatores desanimadores para aquela senhora que estava determinada a vencer. Infelizmente, a viúva dependia de uma pessoa que não temia a Deus nem respeitava os homens, mas que, no entanto, atendeu seu pedido depois de algum tempo.

d) De quem nós dependemos? A nossa dependência deve ser de Deus. Um Deus bondoso e misericordioso.  Se ela conseguiu o que queria diante de um juiz iníquo, quanto mais nós que dependemos do Pai amoroso que nos socorre em nossas aflições.

4. Ela esperou até ser atendida – Lc. 18:4

a) O texto diz: “por algum tempo ele se recusou”. Muitas coisas poderiam ter acontecido durante o tempo em que o juiz se recusou a socorrer a viúva. 1) Ela poderia ter desistido, abandonando a causa por achar inútil continuar esperando. 2) A demora em receber a resposta não prevaleceu contra a sua persistência.

b) Ela soube esperar sem desanimar-se, assim também devemos fazer. O tempo não pode roubar a nossa fé, nem levar embora nossa esperança.

III - CONCLUSÃO

a) E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? (Lucas 18:7)
Apesar de nos sentirmos muitas vezes frágeis como a viúva, tendo diante de nós adversidades, não estamos diante de um juiz iníquo que não quer nos atender. Pelo contrário, estamos diante de um Deus que efetua a justiça pelos seus escolhidos.

b) Precisamos nos lançar nos braços de Deus com confiança e de forma perseverante. A persistência diante de Deus não deve ser motivada pela tentativa de convencê-lo a nos atender, como se tivéssemos recorrendo ao juiz iníquo da parábola. Devemos ter a motivação de manter acesa a chama da fé que nos leva a clamar, bater e insistir até que tudo se resolva.

c) Jesus termina a parábola dizendo assim: “...Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8). Como cristãos não devemos ficar cansados enquanto esperamos pela volta do Senhor, mas devemos perseverar pela fé.

d) E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer... (Lucas 18:1) - Ore sempre e nunca desfaleça. Assim conseguirás conquistar no devido tempo o favor de Deus.

Em Cristo,
Anderson Vieira