quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Esboço Sermão – Reavivamento ou Sepultamento

Referência Salmo 85.6

INTRODUÇÃO

A paz de Cristo. Nunca tivemos tantas Bíblias, mas nunca o povo de Deus foi tão raso da palavra. Nunca se teve tantos programas bíblicos, mas nunca se negligenciou tanto o nome de Jesus.  A honra de Deus tem sido manchada; Seu bendito Filho tem sido ignorado; suas Leis têm sido transgredidas; Seu nome tem sido profanado; a Bíblia Sagrada relativizada e a Igreja tem se tornado um clube social. Esse cenário é perfeito para um grande avivamento, visto que avivamentos aconteceram e acontecem em tempos de crise.
·        Quando o homem esgota seus recursos, reconhece sua falência e clama pelo socorro divino, Deus restaura a sua sorte.
·        Quando a terra está seca é que Deus derrama sobre ela as suas torrentes. Quando os pecadores se humilham e choram pelos seus pecados é que Deus envia do céu a sua cura.
·        Quando todas as esperanças terrenas sofrem um colapso, é que Deus se manifesta poderosamente trazendo restauração para o seu povo.
·        Mesmo quando o povo de Deus perde sua vitalidade espiritual e se torna como um vale de ossos secos, sem alegria, sem entusiasmo com a prática do cristianismo autêntico, Deus sopra nele o seu sopro e o levanta como um exército poderoso.
·        Nenhuma crise pode superar a capacidade divina de intervir na vida do seu povo.
·        Mesmo que o mundo olhe para a igreja com desdém, com ceticismo, Deus pode derramar sobre ela o poder do seu Espírito, aspergi-la com o óleo da sua unção e fazer dela uma agência poderosa do céu na terra.
·        O avivamento põe a igreja de pé em tempos de desânimo, põe a igreja em marcha em tempos de cansaço e põe a igreja na intimidade de Deus em tempos de corrupção e impiedade.
·        O avivamento é uma ação soberana de Deus e não resultado do esforço humano. O homem não pode produzir o avivamento.
·        O avivamento não pode ser agendado, programado nem domesticado pelo homem. A maior necessidade da igreja hoje é de um genuíno avivamento.
·        Antes da igreja convocar o mundo a se arrepender, ela precisa estar quebrantada.
·        O juízo deve começar pela casa de Deus. Quando o povo de Deus se humilha, ora, e se converte de seus maus caminhos, é que Deus intervém sarando a terra.
·        Precisamos do poder do Espírito Santo.
·        A igreja precisa de poder para impactar o mundo. A Palavra de Deus precisa ser a verdade em nossa boca, precisa ser praticada em nossa vida, precisa ser adornada pelo nosso exemplo.
·        O fogo de Deus precisa arder em nosso coração para termos fervor espiritual. Precisamos ser um graveto seco a pegar fogo a fim de inflamarmos outros.
·        Quando o fogo do Espírito de Deus arde na vida da igreja o entulho do pecado é queimado, uma sede de santidade explode em seu meio.
·        “A pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção e sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica; mas o aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal”.
·        “Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar”.
·        Irmão, a igreja perdeu o “fogo” do Espírito Santo e por causa disso a humanidade vai para o fogo do inferno.
·        “Nunca foi intenção de Deus que a Igreja se tornasse uma geladeira para preservar a perecível religiosidade humana. Sua intenção era que ela fosse uma incubadeira, onde se desenvolveriam novos convertidos”.
·        “A maior necessidade de nossos dias é poder do alto”.
·        “Sem muita oração e lágrimas não há avivamento”.
·        “A oração é o sangue da alma”.

DESENVOLVIMENTO

Reavivamento é uma obra soberana de Deus. A igreja não agenda reavivamento; ela ora por ele e aguarda sua chegada. O salmista pergunta: “Porventura, não tornará a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (Sl 85.6).

1.     Reavivamento é uma obra de Deus na vida do seu povo.
Reavivamento não acontece no mundo, mas na igreja. É uma intervenção incomum de Deus na vida do seu povo, trazendo arrependimento de pecado, volta à Palavra, sede de santidade, adoração fervorosa e vida abundante. Primeiro a igreja se volta para Deus, então, ela convoca o mundo a arrepender-se e voltar-se para Deus.
2.     Reavivamento é uma obra exclusiva de Deus.
Nenhum esforço humano pode produzir o vento do Espírito. Nenhuma igreja pode gerar esse poder que opera na igreja um reavivamento. Esse poder não vem da igreja; vem de Deus. Não vem do homem; emana do Espírito. Não procede da terra; é derramado do céu.

3.     Reavivamento é uma obra extraordinária de Deus.
O reavivamento não é apenas uma obra de Deus, mas uma obra extraordinária. É uma manifestação incomum de Deus na vida do seu povo e através do seu povo. O reavivamento é uma obra incomum e extraordinária de Deus e nós precisamos urgentemente buscar essa visitação poderosa do Espírito Santo na vida da igreja hoje.

4.     Reavivamento é uma obra repetida de Deus na história.
É importante entender que o Pentecostes é um marco histórico definido na história da igreja. O Espírito Santo foi derramado para estar para sempre com a igreja e esse fato é único e irrepetível. Porém, muitas vezes e em muitos lugares, Deus visitou o seu povo com novos derramamentos do Espírito, restaurando sua igreja, soprando sobre ela um alento de vida e erguendo-a, muitas vezes, do vale da sequidão. Nós precisamos preparar o caminho do Senhor e orar com fervor e perseverança como o salmista: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” O reavivamento é uma promessa de Deus e uma necessidade da igreja. É tempo de clamarmos ao Senhor até que ele venha e restaure a nossa sorte!

CONCLUSÃO

Os imperativos para o Reavivamento (Apocalipse 3.2-4)
Aqui estão os imperativos de Jesus para a igreja. Podemos sintetizar esses imperativos de Jesus, em três aspectos básicos:

1.     Uma volta urgente à Palavra de Deus – v. 3
O que é que eles ouviram e deviam lembrar, guardar e voltar? A Palavra de Deus – A igreja tinha se apartado da pureza da Palavra. O reavimamento é resultado dessa lembrança dos tempos do primeiro amor e dessa volta à Palavra. Deixemos que a história passada nos desafie no presente a voltarmo-nos para a Palavra de Deus.

2.     Uma volta à vigilância espiritual – v. 2
Sardes caiu porque não vigiou – A cidade de Sardes fora invadida e dominada duas vezes porque se sentia muito segura e não vigiou. Jesus alerta a igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela como o ladrão de noite, inesperadamente. Para aqueles que pensam que estão salvos, mas ainda não se converteram, aquele dia será dia de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).
A igreja precisa estar vigilante contra as ciladas de Satanás, contra a tentação do pecado – Fuja de lugares, situações, pessoas. Cuidado com a vaidade do mundo. Precisamos vigiar e orar – Os tempos são maus. As pressões são muitas. Os perigos são sutis. O diabo não atacou a igreja de Sardes com perseguição nem com heresia, mas minou a igreja com o mundanismo. Os crentes não estão sendo mortos pela espada do mundo, mas pela amizade com o mundo.

3.     Uma volta à santidade – v. 4
Ainda havia algumas pessoas que permaneciam fiéis a Cristo em Sardes. Embora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado com o mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não tendas obras íntegras diante de Deus.
As vestes sujas falam de pecado, de impureza, de mundanismo – Obras sem integridade falam de caráter distorcido, de motivações erradas, de ausência de santidade.

Em Cristo,

Anderson Vieira.