quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A CASA DE DEUS NÃO É CASA DE NEGÓCIOS

“E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda”. (Jo 2.13-16)

A paz de Cristo. O texto bíblico em destaque relata que o Senhor Jesus tinha ido ao templo de Jerusalém para a festa da Páscoa e tendo chegado ao Pátio dos Gentios, um lugar destinado à reflexão e adoração, mas que havia se tornado uma grande feira, foi tomado de indignação por terem feito da casa do Pai, uma casa de negócios.

“Não façais da casa de meu pai casa de negócios”
Amados, algumas denominações que se dizem evangélicas estão se tornando uma grande “casa de negócios” e os líderes, “os mercadores”. São comercializados desde uma pequena bênção até um pedacinho do céu. Jesus expulsou aqueles homens (vendedores) do recinto sagrado. Creio que a mesma situação ocorreria hoje, caso Jesus deparasse com as situações que estão ocorrendo por aí.

“Os sacerdotes, guardiões da Casa do Senhor, faziam vista grossa”
Os sacerdotes acompanhavam tudo com conivência, um desrespeito a Deus. Nos dias de hoje, parece-me que alguns líderes nem vista grossa fazem, é na cara dura mesmo, vendem o evangelho e garantem mundos e fundos aos irmãos. Assuntos como Jesus; salvação; calvário; arrependimento e santidade estão em segundo plano. Aqueles homens já estavam recebendo dos mercadores o que nos dias de hoje chamamos de “propina”, ou quem sabe, “mensalão”.

“A indignação de Jesus”
A indignação do Senhor Jesus o motivou a corrigir uma situação de desrespeito e exploração na Casa de Deus. O zelo de Jesus pela casa de seu Pai, levou-o à ação. Enfim, Jesus se irou por motivos corretos, Deus sempre se ira por razões justas. Com toda certeza Jesus está indignado em ver tantas igrejas mercadejando a fé.

O salmista declara que o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria. Tratar o sagrado com o respeito devido é sábio. Deus nos conceda graça para não baratearmos o evangelho, como dizia John Stott.

Em Cristo,

Pr. Anderson Vieira