MESQUINHOS, IRADOS E MAL-HUMORADOS

Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. (Efésios 4.26)

A paz de Cristo. Muitas pessoas são iradas, mas sequer sabem a definição do que é irar-se. Pois bem, a “ira” é o desejo ardente de corrigir, atacar ou destruir algo (ou alguém) que nos incomoda ou nos ameaça.

E quando nos iramos? Tenho algumas teses:
1) Quando experimentamos injustiça;
2) Quando estamos estressados;
3) Quando mexem com nossas feridas.

Vale lembrar que muitas vezes nos iramos inclusive contra Deus e contra nós mesmos.
Uma das características mais marcantes de uma pessoa irada é a violência. A violência é a manifestação mais óbvia de ira reprimida.

Em Efésios 4, verso 31, o apóstolo Paulo declara: “Deixem de ser mesquinhos, irados e mal-humorados. As contendas, as palavras ásperas e a antipatia pelos outros não devem ter lugar na vida de vocês”.

Iremos, mas não pequemos.

Em Cristo,
Pr. Anderson Vieira

A TERRA QUE MANA LEITE E MEL

A paz de Cristo. Por esses dias, o Espírito Santo trouxe à minha memória imagens de um documentário que assisti no canal Discovery, cujo título era “Mundo Selvagem”.
Tais visões mostravam a jornada que as gazelas de Thompson enfrentam todos os anos no tempo da seca em território africano na busca de uma terra com pastos verdes, abundância de alimentos e ideal para reprodução da espécie.
Quero associar a jornada dos herbívoros à vida cristã, destacando três pontos:

1) Rumo à Canaã: Muitos cristãos estão numa terra seca, pobre, sem abundância, onde não há alimento espiritual. Não querem enfrentar o inimigo, nem o pecado, ignorando assim, uma terra com ribeiros d’água, verde e fértil, a terra que Deus prometeu. Preferem permanecer no fracasso espiritual a ter que enfrentar os desafios que a vida impõe diariamente. As gazelas de Thompson vão à luta, enfrentam a batalha e alcançam a vitória. O seu instinto mostra-lhes o perigo, mas elas sabem que a vitória e a terra abundante dependem da jornada. Convido você a sair da terra seca e mergulhar no manancial de águas vivas.

 2) Encare os desafios: Encare o seu inimigo, os herbívoros poderiam desistir de atravessar o rio, mas sabiam que a terra fértil estava na outra margem, logo, seguiram seus instintos. Siga as ordens do Espírito Santo de Deus e enfrente os desafios, o pecado e as tribulações de cabeça erguida.

3) A vitória: Não importa o seu passado, tampouco o tamanho do problema que você está vivendo no presente. Só existe um caminho para a vitória e ele se chama Jesus Cristo. Pare de olhar para a outra extremidade do rio e para os crocodilos. Olhe para cima, pois é de lá que vem o nosso socorro e a nossa força.

Em Cristo,
Pr. Anderson Vieira

NADA DE MURMURAR E CONTENDER

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. (Fp 2.14)

A paz de Cristo. É improvável que qualquer um de nós ao deparar-se com essa reflexão paulina aos filipenses deixe de refletir acerca das murmurações e contendas. Murmurar significa: reclamar; queixar-se; lastimar-se etc.

Quando o assunto é murmuração vem à minha mente o povo de Israel no deserto murmurando (Ex 16.8). Quantas são as vezes que ao fazermos algo, reclamamos, fazemos as coisas com má vontade e aquilo que seria bênção, acaba se tornando maldição.

No verso 15 de Filipenses, capítulo 2, Paulo continua a dar instruções valiosas: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros”. A boca diz o que o coração está cheio, logo, se vivemos murmurando, desagradamos e pecamos contra o nosso Deus. O próprio apóstolo Paulo, após ter sido açoitado e preso, poderia ter murmurado e reclamado da situação, mas ao contrário, juntamente com Silas, louvou ao Senhor (At 16).

Paulo continua no verso 15: “filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”.  Se queremos brilhar como astros neste mundo precisamos parar de reclamar e em tudo dar graças. Devemos aprender com o Senhor Jesus Cristo, visto que “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca”. (Is 53.7)

Que de nossos lábios sejam proferidas palavras de vida e não de morte.

Em Cristo,

Pr. Anderson Vieira

BUSCAI O SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR

A paz de Cristo. No início do ano muitos cristãos agem como se estivessem de férias com relação aquilo que concerne à espiritualidade. Atraídos pelas merecidas férias acabam negligenciando a prática da leitura bíblica diária, oração, participação dos cultos e demais programações da igreja. Afinal, é férias. Por isso quero compartilhar com os irmãos este artigo com o tema “busca”. O profeta messiânico disse: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6). “Buscar-me-eis e me achareis...” (Jr 29.13). “Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós outros” (Tg 4.8).

A busca é tremendamente importante para conhecermos mais a Deus. O profeta Amós diz: “Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR” (Am 8.11).

Vamos buscar a presença de Deus independente do lugar ou momento que estejamos vivendo. “Rejubilem todos os que buscam a Deus” (Sl 40.16). Devemos buscar a Deus porque é do céu que vem o nosso socorro, é Ele que está no controle da nossa vida e que traça planos de paz, de bênçãos e vitórias para todos nós (Jr 29.11).

Se Deus não tira férias de nós porque iremos tirar férias d’Ele. Fica o alerta: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).

Em Cristo,

Pr. Anderson Vieira

A VITÓRIA É NOSSA

A paz de Cristo. Neste início de ano não podemos esquecer que em Cristo somos mais que vencedores. Na cruz do calvário, a vitória foi decretada pelo derramamento de sangue carmesim do Cordeiro.

 “Filhinhos, vós sois de Deus e já os vencestes, porque aquele que está em vós é maior do que aquele que está no mundo”. (1 Jo 4.4)

Um dos grandes segredos da vitória é a dependência de Deus. Encare os “Golias” da vida de frente e em nome do Senhor dos Exércitos, a vitória é certa.

Glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

A vitória é nossa.

Em Cristo,

Pr. Anderson Vieira

EM 2017, NEM UMA HORA?

(Baseado no Livro Nem uma hora? de Larry Lea)

A paz de Cristo. Na fria e escura noite em que Cristo foi traído, seus discípulos não permaneceram em oração com ele nem uma hora. Estavam no Getsêmani, mas enquanto Jesus orava intensamente, os discípulos dormiam, inconscientes dos eventos transcendentais que estavam para ocorrer. Então o Senhor, com o espírito carregado de tristeza, acordou-os e indagou: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mt 26.40)

Após a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, os discípulos priorizaram a oração e tornaram-se um batalhão arrojado. Naquilo que eles foram reprovados no Getsêmani, após a ascensão de Cristo eles agora estavam sendo aprovados, segundo relata o livro de Atos.

A oração opera em nós uma obra sobrenatural. Sentimos o coração impregnado da presença de Deus e das suas promessas. Descobrimos as prioridades d’Ele para a nossa vida e então aprendemos a observá-las e a alinhá-las com as nossas petições. E conforme passamos a andar no Espírito, em vez de seguir as inclinações da carne, aprendemos a viver pelo poder de Deus e a ocupar a posição de vencedores, conquistada por Cristo na cruz.

Jesus tinha o hábito de orar. A oração foi uma das atividades em que mais se empenhou durante seu ministério terreno.

Neste 1º dia do ano, que possamos ser aprovados na prática da oração, colocando os demais 364 dias diante de Deus, a fim de que não entremos em tentação, pois, o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Em Cristo,

Pr. Anderson Vieira